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(Um ano depois, novo desenho aparece em lavoura de trigo em SC)

 - Círculos idênticos aparecem em plantações de SC, 11/11/08

Ufólogo: círculos em lavouras são mensagens de ETs, 13/11/08

Novo círculo aparece em lavoura de SC, 16/11/08

 

Um novo desenho encontrado em lavouras de Ipuaçu (SC), cidade localizada a cerca de 510 km de Florianópolis, está atraindo a atenção de curiosos e ufólogos. Em forma de flecha simétrica, o desenho conta com 44 m de comprimento e é regularmente igual em cada um dos seus lados. As pontas da flecha conta com 9,60 m, enquanto o triângulo formado na plantação conta com 4,4 m em cada lado.

O que chama a atenção no novo desenho é a “dobra do trigo”, segundo o jornalista e ufólogo Ivo Dohl, que esteve no local e fotografou o desenho. “É impressionante essa nova formação”, disse. “É de uma simetria perfeita.”

A nova marca foi encontrada na última quinta-feira por uma moradora da região e a área acabou isolada após a grande movimentação de curiosos. Os agroglifos, como são conhecidas as marcas nas lavouras, são atribuídas à extraterrestres por ufólogos. As marcas ficaram conhecidas por aparecer misteriosamente em lavouras da Inglaterra.

Um desenho em formado de flecha assimétrica foi encontrado em lavouras de Ipuaçu (SC)

 

Um desenho em formado de flecha assimétrica foi encontrado em lavouras de Ipuaçu (SC)

Exatamente há um ano, no início de novembro de 2008, os agroglifos em forma de círculos surgiram em várias fazendas do oeste catarinense. Na época, ufólogos atribuíram as formações à atividades de extraterrestres.

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 (Identificadas árvores “mumificadas” da era viking na Noruega)

Árvores “mumificadas” que viviam na era viking foram identificadas em um fiorde no sudoeste da Noruega, anunciaram cientistas. Datados do começo do século 13, os 40 pinheiros escoceses mortos foram encontrados espalhados entre árvores vivas em um local que no passado abrigava uma densa floresta, da qual se extraía madeira para a construção de barcos e igrejas.

As árvores parecem ter morrido de causas naturais, depois de vidas de centenas de anos. Mas de alguma forma as árvores mortas “sobreviveram” -aparentemente jamais apodreceram. As árvores mumificadas diferem da madeira petrificada, uma espécie de fóssil criado quando, no curso de milênios, a madeira é substituída por minerais.

Árvores mumificadas surpreendem cientistas

A descoberta espantou os cientistas, já que a maior parte das árvores mortas decai quando são comidas por minúsculos organismos, de acordo com Terje Thunm, biólogo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, em Trondheim, e diretor da pesquisa.

“Aqui, na costa oeste da Noruega, onde costuma chover muito e a umidade é constante, foi surpreendente encontrar madeira em tão boa condição”, disse Thun. Com pinheiros preservados de maneira tão única, ele acrescentou, “seria possível tocar a mesma árvore vista pelos ancestrais vikings“.

 

De alguma forma as árvores mortas "sobreviveram" -aparentemente jamais apodreceram

De alguma forma as árvores mortas "sobreviveram" -aparentemente jamais apodreceram

 

Árvores incomumente robustas

Thun suspeita que as árvores tenham mantido o frescor por dois motivos. Primeiro, muitas delas se mantiveram eretas ou caíram sobre rochas, evitando exposição ao solo úmido e assim à água e micróbios de solo que aceleram a decomposição.

Além disso, os pinheiros contêm muita resina, que os protege contra bactérias que se alimentam de madeira. Na morte, o pinheiro libera grande volume de resina, o que pode ter ajudado a desacelerar a decomposição. Ainda assim, manter a decomposição sob controle por séculos exibe uma robustez incomum, disse Thun, que descobriu as árvores “mumificadas” por acidente, quando estava pesquisando temperaturas do passado por meio de um estudo dos anéis de madeira das árvores.

Os vikings que viviam ao longo da costa na região que hoje abriga a cidade de Songdal, nos séculos 12 e 13, aparentemente tinham preferência por pinheiros robustos, de acordo com o estudo de Thun. O madeirame das igrejas de maneira medievais características construídas pelos vikings é feito de madeira cujas características são idênticas à das árvores na floresta que abriga as árvores mortas.

Os povos nórdicos provavelmente se deslocavam para as florestas mais distantes da costa a fim de caçar e cortar árvores para suas construções, ele acrescentou.

Fonte: Terra/National Geographic

 (Fim dos tempos não acontecerá em 2012, diz Nasa)

Na semana passada, a Agência Espacial Americana (Nasa) anunciou que o mundo não ia acabar – pelo menos não em curto prazo. No ano passado, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), declarou a mesma coisa, o que se pode imaginar, seja uma boa notícia para aqueles dentre nós que costumam se assustar com qualquer coisa. Quando é que duas instituições científicas desse grau de competência já haviam garantido à humanidade que tudo ficaria bem?

Por outro lado, a notícia é um tanto deprimente para aqueles que estavam planejando deixar de lado os pagamentos da prestação da casa própria para gastar tudo em uma última farra. Os pronunciamentos do Cern tinham por objetivo atenuar a preocupação quanto à possibilidade de que seu novo acelerador de partículas, o Large Hadron Collider (LHC), viesse a criar um buraco negro capaz de devorar o planeta.

Já os anúncios da Nasa, feitos em forma de uma série de posts em seu site e de um vídeo postado no YouTube, eram resposta à preocupação quanto à possibilidade de que o mundo acabe em 21 de dezembro de 2012, quando um ciclo de 5.125 anos conhecido como “Contagem Longa”, no calendário maia, supostamente deve chegar ao fim.

Os rumores sobre o fim do mundo atingiram o ponto de fervura esta semana com o lançamento de ‘2012′, novo filme de Roland Emmerich, que no passado já havia infligido previsões catastróficas ao planeta, em forma de ataque alienígena e era glacial, nos longas ‘Independence Day’ e ‘O Dia Depois de Amanhã’.

O filme "2012" retrata o fim do mundo apontado pelo calendário maia

O filme "2012" retrata o fim do mundo apontado pelo calendário maia

Em seu novo trabalho, um alinhamento entre o Sol e o centro da galáxia, em 21 de dezembro de 2012, faz com que o Sol enlouqueça e cause ferozes tempestades em sua superfície, que lançam ao espaço partículas subatômicas difíceis de detectar conhecidas como neutrinos. De alguma forma, os neutrinos se transmutam em outras partículas, o que resulta em aquecimento do núcleo planetário da Terra.

A crosta terrestre perde sua estrutura e começa a enfraquecer e deslizar. Los Angeles desliza para dentro do oceano; o vulcão Yellowstone entra em erupção, o que recobre a América do Norte de cinzas negras. Maremotos gigantescos varrem o Himalaia, onde os governos do planeta haviam construído secretamente uma frota de navios que permitirão a 400 mil pessoas seletas sobreviver à calamidade.

Mas essa é apenas uma das versões de apocalipse em circulação. Em outras variações, um planeta chamado Nbiru colide com a Terra, ou o campo magnético de nosso planeta se inverte. Existem centenas de livros dedicados a 2012, bem como milhões de sites, a depender de que combinação entre ‘2012′ e ‘juízo final’ você digite no Google.

E tudo isso é pura bobagem, dizem os astrônomos

“A maior parte do que é alegado quanto a 2012 depende de uma imensa credulidade, de sandices pseudocientíficas, de uma completa ignorância quanto à astronomia e de um nível de paranoia digno de um filme sobre zumbis”, escreveu Ed Krupp, diretor do Observatório Griffith, em Los Angeles e especialista em astronomia do passado, em artigo para a edição de novembro da revista Sky & Telescope.

Em termos pessoais, as histórias sobre o fim do mundo me apaixonam desde que comecei a consumir ficção científica, em meio a uma infância de desajuste. Apavorar o público vem sendo a principal ferramenta desse segmento desde que Orson Welles transformou “A Guerra dos Mundos” em um programa de rádio que narrava uma falsa invasão marciana a Nova Jersey, em 1938.

Mas a tendência passou dos limites, sugeriu David Morrison, astrônomo do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, em Moffett Field, Califórnia, o responsável pelo vídeo que a organização veiculou no YouTube e principal representante da organização quanto às profecias apocalípticas dos maias. “Fico zangado com a maneira pela qual as pessoas estão sendo manipuladas e submetidas a medos, com o objetivo único de propiciar lucros a terceiros”, disse Morrison. “Não existe direito ético a assustar crianças a fim de gerar lucro”.

Morrison diz que tem recebido em média 20 cartas e mensagens de e-mail diárias, algumas de lugares distantes como a Índia, enviadas por interlocutores apavorados. Em uma mensagem de e-mail, ele me enviou uma amostra que incluía um e-mail de uma mulher que imaginava se o melhor não seria se matar, bem como à sua filha e seu bebê ainda não nascido. Outra pessoa perguntava se não seria melhor sacrificar já o seu cachorro, para evitar que o animal viesse a sofrer em 2012.

Tudo isso me lembrou das cartas que recebi no ano passado sobre o suposto buraco negro do Cern, outro problema que existia mais como ficção científica do que como fato científico. No entanto, aparentemente não existe nada tão capaz de tornar a morte presente quanto os abstratos reinos da física e da astronomia. Em situações como essas, quando a Terra ou o universo estão tentando descartar a pessoa e seus entes queridos deste plano mortal, questões cósmicas claramente se tornam pessoais.

Morrison diz que não atribui a culpa por isso ao filme, e sim aos muitos outros vulgarizadores da predição maia, bem como à aparente incapacidade de muita gente para distinguir realidade de ficção “tendência bastante perceptível em diversas outras áreas de nossa vida nacional. Ele ressalva, quanto a isso que “meu doutorado é em astronomia, não psicologia”.

Em uma troca de e-mails, Krupp afirmou que “estamos sempre incertos quanto ao futuro e sempre consumimos representações dele. Sempre nos deixamos atrair pelo romance do passado distante e pela escala exótica do cosmos. Quando as duas coisas se combinam, ficamos hipnotizados”.

Um porta-voz da Nasa, Dwayne Brown, afirmou que a agência não comenta sobre filmes, e que isso é tarefa para críticos de cinema. Mas quando o assunto é ciência, disse Brown, “consideramos que seria prudente oferecer uma base de recursos”.

Se você deseja se preocupar, afirmam os cientistas, deveria pensar sobre a mudança no clima mundial, asteróides em trajetórias imprevisíveis ou guerra nuclear. Mas caso seu interesse seja a especulação sobre passadas profecias, eis alguns fatos que Morrison e outros estudiosos acreditam você deva conhecer.

Para começar, concordam os astrônomos, não existe nada de especial em um alinhamento celeste entre o Sol e o centro da galáxia. Isso acontece a cada mês de dezembro, e as consequências físicas não vão além do consumo excessivo de perus de Natal. E, de qualquer forma, o Sol e o centro galáctico não coincidirão exatamente nem mesmo em 2012.

Se existisse outro planeta em rota de colisão com o nosso, todo mundo já o teria avistado, a essa altura. E quanto às ferozes tempestades solares, o próximo ponto máximo de atividade solar não acontecerá antes de 2013, e mesmo assim não será muito intenso, de acordo com os astrônomos.

O apocalipse geológico é uma aposta mais plausível. Já aconteceram grandes terremotos na Califórnia, e é provável que voltem a acontecer. Esses abalos poderiam destruir Los Angeles, tal como o filme mostra, e Yellowstone poderia entrar em erupção mais uma vez, e com força cataclísmica, mais cedo ou mais tarde. Os seres humanos e aquilo que constroem são de fato ocupantes temporários e frágeis do planeta. Mas, no caso em questão, “mais cedo ou mais tarde” quer dizer um prazo de centenas de anos, e haveria alertas consideráveis antes do evento.

Os maias, cuja astronomia e capacidade de medição do tempo eram avançadas o suficiente para permitir que previssem a posição do planeta Vênus 500 anos no futuro, mereciam tratamento melhor.

O tempo maia era cíclico, e especialistas como Krupp e Anthony Aveni, astrônomo e antropólogo da Universidade Colgate, dizem não haver provas de que os maias imaginassem que algo de especial aconteceria quando o hodômetro zerasse de novo em 2012, depois da Contagem Longa.

Existem referências, nas inscrições maias, a datas tanto anteriores quanto posteriores à atual Contagem Longa, eles afirmam, da mesma maneira que o seu próximo aniversário e o dia 15 de abril ficam depois do dia de Ano-Novo, no calendário do ano que vem. Por isso, é melhor manter em dia o pagamento das prestações da casa própria.

Fonte: Terra/NYT

(Animal misterioso filmado nos EUA resgata lenda do Pé-grande)

 

Saiu no Terra. Ainda não entendi porque alguém achou que o tal animal é o “Pé Grande”.  Além das filmagens terem sido feitas de uma distância relativamente grande, o animal parece estar de costas. Está mais para um macaco comum ou outro animal que, do ângulo que foi filmado, lembra um macaco. Para quem quiser conferir o vídeo original, está abaixo  da notícia.

 

Um animal misterioso filmado nos bosques nevados do Estado do Maine, nos Estados Unidos, intrigou o mundo após um vídeo ter sido divulgado na internet. Apesar de um grande número de pessoas acreditarem que o animal seja um macaco ou um urso, muitas estão convencidas de que pode ser o lendário Pé-grande, criatura na forma de um grande macaco que habitaria as regiões selvagens e remotas da América do Norte. As informações são do jornal britânico The Sun.

A criatura peluda foi flagrada por um cinegrafista à espreita entre as copas das árvores. No vídeo, um assobio pode ser ouvido com o objetivo de chamar a atenção do animal, mas ele se mantém silencioso e imóvel.

O vídeo foi postado há cinco dias no site YouTube e já foi visto por mais de 50 mil pessoas. Há anos, o Estado do Maine é famoso por avistamentos de criaturas misteriosas que levam as pessoas a acreditar na existência do Pé-grande.

Animal peludo foi flagrado por cinegrafista à espreita entre as copas das árvores em um bosque do Estado do Maine

Animal peludo foi flagrado por cinegrafista à espreita entre as copas das árvores em um bosque do Estado do Maine

Fonte: Terra

Vídeo Original:

 

 

 

(Chinesa de 101 anos desenvolve “chifre” na testa)

 

 

Nesse caso em específico, penso que se hoje, em pleno 2010, esse tipo de história ainda provoca medo nas pessoas, imagine algo do tipo acontecendo há alguns séculos atrás. Imaginemos agora, como as pessoas reagiriam, de que modo interpretariam o aparecimento de um  “chifre” num outro ser humano e de que modo o retratariam, se escrevessem (ou pintassem ou simplesmente falassem) sobre ele.

Pensou?

Então…

Será que eu posso dizer que muitas das coisas que ficamos sabendo como “milagres”, “mitos”, “lendas fantásticas”, nada mais são do que o modo como seres humanos, frutos de suas limitações de época e conhecimento (e aqui não quero dizer que a nossa geração atual esteja no “auge”, apenas que está mais avançada em relação às anteriores), arranjaram para explicar aquilo que não compreendiam?

Muitos ” mitos” tiveram uma origem possível na má compreensão de doenças e de distúrbios e transtornos singulares, por exemplo. Foi assim com o “lobisomem” (relacionado a Hipertricose  congênita, também conhecida como “Síndrome de Lobisomem”) e com o “vampiro” (relacionado principalmente a Porfiria).

 

Jesus Manuel Aceves - o homem "lobo"

Jesus Manuel Aceves - o homem "lobo"

 

Agora imaginem o que essa senhora vai ouvir quando o outro chifre (que já está ameaçando do lado direito) resolver realmente aparecer…

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Uma mulher de 101 anos que vive em uma aldeia da província central chinesa de Henan está causando temor e despertando curiosidade de seus vizinhos depois que passou a desenvolver, na parte esquerda de sua testa, um “chifre” de cor negra e quase seis centímetros de comprimento, segundo informa o Diário do Povo.

A idosa, chamada Zhang Ruifang, vive no pequeno povoado de Linlou. A protuberância apareceu no ano passado, e desde então vem crescendo, chegando aos seis centímetros atuais. O chifre parece o de uma cabra, como destaca o jornal.

O chifre, formado por queratina (substância encontrada nos pelos e as unhas humanas) não causa dor ou problemas à idosa, embora alguns vizinhos tenham dito que o fenômeno “dá medo”.

 

A idosa desenvolveu, na parte esquerda da testa, um "chifre" de cor negra e quase seis cm de comprimento

A idosa desenvolveu, na parte esquerda da testa, um "chifre" de cor negra e quase seis cm de comprimento

 

Zhang, que não se importa com esses temores, sai todos os dias para passear e realiza alguns trabalhos domésticos. Ela vive com a família de um de seus sete filhos.

As imagens da chinesa ganharam destaque em muitos veículos de imprensa de todo o mundo, especialmente na imprensa britânica, onde foi destacado que este tipo de protuberância é um tumor benigno que costuma aparecer com frequência em pessoas de idade avançada, embora muito raramente alcance tamanho tão grande.

Uma protuberância similar está aparecendo no lado direito da testa da mulher, também de cor negra, embora por enquanto tenha tamanho muito menor, e o aspecto de uma simples pinta.

Fonte: EFE/Terra

 

 

 

(Arqueólogos descobrem cemitério de povo misterioso no Tibete)

No meio de um deserto aterrorizante no norte do Tibete, arqueólogos chineses escavaram um extraordinário cemitério. Os ocupantes morreram quase quatro mil anos atrás, mas seus corpos foram bem preservados pelo ar seco. O cemitério fica em território hoje pertencente à província de Xinjiang, noroeste da China, mas os restos encontrados são de pessoas com traços europeus, cabelos castanhos e narizes longos.

Embora sepultados em um dos maiores desertos do mundo, os corpos foram enterrados em barcos posicionados de cabeça para baixo. E em lugar de lápides que declarem esperanças pias na mercê de um deus quanto a eles, o cemitério exibe uma vigorosa floresta de símbolos fálicos, sinalizando intenso interesse dos moradores locais quanto aos prazeres ou utilidade da procriação.

O povo há muito desaparecido não tem nome, porque sua origem e identidade ainda são desconhecidas. Mas estão surgindo muitas pistas sobre sua proveniência, modo de vida e até mesmo sobre o idioma que falava. Os sepulcros, conhecidos como Pequeno Cemitério Fluvial Número 5, ficam perto do leito seco de um rio na bacia de Tarim, região cercada por inóspitas cadeias de montanhas. A maior parte da bacia é ocupada pelo deserto de Taklimakan, uma terra tão árida que os viajantes posteriores da Estrada da Seda sempre optavam por contorná-lo ao norte ou ao sul.

Cemitério encontrado na província de Xinjiang - acredita-se que os mastros sejam símbolos fálicos

Cemitério encontrado na província de Xinjiang - acredita-se que os mastros sejam símbolos fálicos

Nos tempos modernos, a região foi ocupada pelos uigures, uma etnia de fala turca, e nos últimos 50 anos também recebeu migrantes da etnia chinesa dominante, os han. Recentemente surgiram tensões étnicas entre os dois grupos, com conflitos em Urumqi, a capital de Xinjiang. Grande número de antigas múmias – na verdade cadáveres ressecados- foram localizadas nas areias, e se tornaram mais um objeto de disputa entre os uigures e os han.

As cerca de 200 múmias encontradas têm aparência distintamente ocidental, e os uigures, mesmo que só tenham chegado à região no século 10, as alegam como prova de que a província sempre pertenceu a eles. Algumas das múmias, entre as quais uma mulher bem preservada conhecida como “a beldade de Loulan”, foram analistas por Li Jin, conhecido geneticista da Universidade Fudan que afirmou em 2008 que o ADN continha marcadores que apontavam para origens no leste ou até mesmo no sul da Ásia.

As múmias do cemitério são as mais antigas já encontradas na bacia de Tarim. Testes de carbono conduzidos pela Universidade de Pequim dataram as mais antigas delas de 3.980 anos atrás. Uma equipe de geneticistas chineses analisou o DNA das múmias.

A despeito das tensões políticas quanto à origem das múmias, os pesquisadores chineses afirmaram em relatório publicado no mês passado pela revista científica BMC Biology que o povo tinha origens mistas, com marcadores genéticos europeus e siberianos, e que provavelmente tinha vindo de fora da China. A equipe trabalhou sob o comando de Hui Zhou, da Universidade Jilin, em Changchou, e o relatório tinha Jin como co-autor.

Todos os homens que foram analisados portavam um cromossomo Y hoje mais comumente encontrado no leste da Europa, centro da Ásia e Sibéria, mas raramente na China. O DNA mitocôndrico, que é transmitido pela linhagem feminina, consistia de uma linhagem da Sibéria e duas comuns na Europa. Já que tanto o cromossomo Y quanto as linhagens de DNA mitocôndrico são antigas, o Dr. Zhu e sua equipe concluíram que as populações europeia e siberiana provavelmente já haviam começado a se combinar antes de chegar à bacia de Tarim, por volta de quatro mil anos atrás.

A múmia de uma criança - um dos 200 corpos escavados do cemitério

A múmia de uma criança - um dos 200 corpos escavados do cemitério

O cemitério foi redescoberto em 1934 pelo arqueólogo sueco Folke Bergman, mas passou 66 anos ignorado até que uma expedição chinesa voltou a localizá-lo, usando o GPS. Os arqueólogos começaram a escavar o sítio entre 2003 e 2005. Os relatórios dos pesquisadores foram traduzidos e resumidos por Victor Mair, professor de chinês na Universidade da Pensilvânia e especialista na pré-história da bacia de Tarim.

Enquanto os arqueólogos chineses escavavam as cinco camadas de túmulos, conta Mair, encontraram cerca de 200 estacas, cada qual com quatro metros de altura. Muitas tinham lâminas lisas, pintadas de vermelho e negro, como os remos de alguma grande galera que tivesse naufragado por sob as ondas de areia.

E por sob as estacas existiam de fato barcos, de cascos revestidos de couro animal e posicionados de cabeça para baixo. Os corpos que os barcos abrigavam ainda vestiam as roupas com que foram sepultados – toucas de feltro com penas enfeitando as abas, muito parecidas com chapéus montanheses do Tirol. As múmias portavam grandes mantos de lã com borlas, e botas de couro. Uma espécie de Victoria’s Secret da Idade do Bronze parece ter fornecido as roupas de baixo – tangas sumárias para os homens e saias feitas de fios soltos para as mulheres.

Dentro de cada barco usado como caixão haviam oferendas de sepultamento, entre as quais cestos de palha muito bem trançados, máscaras rituais entalhadas e ramos de efedra, uma erva que pode ter sido usada em rituais ou como medicamento.

Nos caixões femininos, os chineses arqueólogos encontraram um ou mais falos de madeira em tamanho natural, postados sobre ou ao lado dos corpos. Ao observar de novo o formato das estacas de quatro metros que se estendiam da proa dos barcos femininos, os arqueólogos chegaram à conclusão de que se tratava de gigantescos símbolos fálicos.

Os barcos dos homens todos estavam sob estacas em estilo remo. Mas na verdade não era essa sua função, concluíram os arqueólogos chineses: as peças no topo das estacas eram uma representação simbólica de vulvas femininas, o complemento dos símbolos encontrados nos barcos das mulheres. “O cemitério todo estava decorado com símbolos sexuais explícitos”, escreveu Mair. Em sua interpretação, a “obsessão com a procriação” refletia a importância que a comunidade atribuía à fertilidade.

Arthur Wolf, antropólogo da Universidade Stanford e especialista em fertilidade em culturas leste asiáticas, disse que as estacas talvez sirvam como marcos de status social, um tema comum nas tumbas e nas estátuas encontradas em cemitérios. “Ao que parece o que a maioria das pessoas deseja levar é o seu status, se esse status é motivo de orgulho”, disse.

Mair disse que a interpretação dos arqueólogos chineses que definiram as estacas como símbolos fálicos é “uma análise crível”. A evidente veneração das pessoas sepultadas no local pela procriação pode indicar que estavam interessadas tanto nos prazeres quanto na utilidade do sexo, se levarmos em conta que os dois são difíceis de separar. Mas parecia haver respeito especial pela fertilidade, disse Mair, porque muitas mulheres estavam enterradas em caixões duplos, com oferendas especiais de sepultamento.

Dada a vida em um ambiente hostil, “a mortalidade infantil deve ter sido muito grande, e a necessidade de procriar, especialmente devido à situação isolada em que viviam, muito intensa”, disse Mair. Outro possível risco para a fertilidade poderia ter surgido caso a população praticasse procriação consanguínea. “As mulheres capazes de gerar crianças e garantir sua sobrevivência até a idade adulta devem ter sido especialmente reverenciadas”, disse Mair.

Diversos dos itens identificados no cemitério se assemelham a artefatos ou costumes familiares na Europa, ele apontou. Barcos para sepultamento eram comuns entre os vikings. Saias de fios e símbolos fálicos também foram localizados em locais de sepultamento da era do bronze no norte da Europa.

Não há assentamentos populacionais conhecidos perto do cemitério, e portanto é provável que as pessoas vivessem a alguma distância e chegassem ao cemitério de barco. Não foram encontradas ferramentas para trabalho em madeira no local, o que sustenta a ideia de que as estacas tenham sido entalhadas em outro lugar.

A Bacia de Tarim já era bastante árida quanto os moradores responsáveis pelo cemitério chegaram, quatro mil anos atrás. Eles provavelmente viveram lutando arduamente para sobreviver até que os lagos e rios dos quais dependiam por fim secaram, por volta do ano 400. Sepultamentos acompanhados por objetos como chapéus de feltro e cestos de palha eram comuns na região até dois mil anos atrás.

Não se sabe que idioma os moradores da região falavam, mas Mair acredita que possa ter sido tocariano, uma antiga intrigante na família dos idiomas indoeuropeus. Manuscritos em tocariano foram localizados na bacia de Tarim, onde o idioma era falado entre os anos 500 e 900. A despeito de sua presença no leste, o tocariano parece mais aparentado aos idiomas “centum” da Europa que aos idiomas “satem” da Índia e Irã. A divisão se baseia nas palavra usadas para centena em latim (centum) e sânscrito (satam).

Os moradores da região já estavam presentes dois mil anos antes das primeiras provas quanto ao uso do tocariano, mas “existe uma clara continuidade de cultura”, disse Mair, comprovada pelo uso dos chapéus de feltro em sepultamentos, uma tradição preservada até os primeiros séculos depois de Cristo.

Uma exposição sobre as múmias da bacia de Tarim será aberta em 27 de março no Bowers Museum, em Santa Ana, Califórnia – a primeira ocasião em que elas são vistas fora da Ásia.

Fonte: Terra/The New York Times

(Estudo liga ‘visões antes da morte’ a altos níveis de CO2 no sangue)

 

Relatos de luz brilhante no fim de um túnel e imagens dos momentos vividos seriam em decorrência de fenômeno

 

 

 

Cientistas acreditam ter encontrado a explicação para os relatos feitos por pessoas que estiveram perto da morte, de visões como uma “luz no fim do túnel” ou de imagens dos momentos vividos desfilando como um filme diante dos olhos.

A equipe da Universidade de Maribor, na Eslovênia, examinou as informações de 52 pacientes durante o momento de uma parada cardíaca, e concluiu que esses fenômenos se devem aos altos níveis de dióxodo de carbono (CO2) presentes no sangue naquele exato momento, por conta da suspensão da respiração.

Os níveis elevados deste composto químico foram registrados em 11 pacientes que relataram ter vivido experiências do tipo, segundo um artigo na revista científica Critical Care.

Os pesquisadores não encontraram nenhum padrão associado a sexo, idade, nível de educação, credo, medo da morte, medo da recuperação ou drogas subministradas durante o ressuscitamento.

‘Luz no fim do túnel’

Experiência de Quase-Morte

Entre as experiências relatadas por pacientes que estiveram próximos da morte estão a visão de um túnel ou uma luz forte, uma entidade mística e até a sensação de “sair do próprio corpo”. Outros relatam apenas uma sensação de paz e tranquilidade.

Na cultura popular, esses fenômenos são atribuídos à religião ou às drogas. Mas, para a equipe eslovena, o estudo oferece uma explicação mais consolidada de por que tantos pacientes que sobrevivem a uma parada cardíaca relatam estas sensações.

Estima-se que entre 10% e 25% dos pacientes que sofrem de paradas cardíacas vivenciam algo semelhante.

Anoxia
A anoxia – a morte de células do cérebro em consequência da falta de oxigênio – é uma das principais teorias para explicar as experiências vividas em momentos de morte iminente. Mas este efeito foi estatisticamente insignificante no pequeno grupo de onze pacientes que as vivenciaram no estudo esloveno.

Em compensação, os níveis de CO2 no sangue destes pacientes foi muito mais alto que no resto dos pacientes da pesquisa.

Outros experimentos já mostraram que inalar dióxodo de carbono pode levar alucinações similares às relatadas em momentos de morte iminente.

O que a equipe ainda não sabe, porém, é se estes altos níveis de CO2 se devem à parada cardíaca ou se já eram registrados antes do fenômeno.

“Esta é potencialmente outra peça do quebra-cabeças. Precisamos de mais pesquisas”, disse a pesquisadora que coordenou o estudo, Zalika Klemenc-Ketis. “Experiências de quase morte nos fazem questionar nossa compreensão da consciência humana, portanto, quanto mais, melhor.”
O cardiologista Pim van Lommel, que há anos estuda fenômenos semelhantes, descreveu as conclusões como “interessantes”.

“Mas eles não encontraram a causa, apenas uma associação. Acho que isto permanecerá um dos grandes mistérios da humanidade“, disse.

“As ferramentas que os cientistas possuem simplesmente não são suficientes para explicá-los.”

Fonte: Estadão/BBC Brasil

 

 

(Cientistas afirmam ter encontrado Arca de Noé na Turquia)

 

Um grupo de cientistas turcos e chineses afirma terem localizado a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil m no monte que fica no leste da Turquia, na fronteira com o Irã.

O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca em que, conforme a Bíblia, Noé e sua família escaparam do Dilúvio Universal. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos.

Não é 100% seguro que seja a arca, porém pensamos que é 99,9%“, disse Cing à agência turca Anadolu. “A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais”, afirmou.

Arqueólogo inspeciona estrutura de madeira supostamente encontrada no monte Ararat, na Turquia

Arqueólogo inspeciona estrutura de madeira supostamente encontrada no monte Ararat, na Turquia

O pesquisador disse ainda que pediu ao governo turco para que proteja a zona para poder iniciar as escavações. Além disso, ele afirmou que pediu à Unesco que coloque o local na sua lista de patrimônio da humanidade.

Não é a primeira vez que o grupo afirma ter encontrado a arca no Ararat, a montanha mais alta da Turquia e onde a Bíblia afirma que Noé desceu quando baixaram as águas do Dilúvio.

Mais fotos:

Fonte: Terra

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