1º lenda - A aposta

Juca não tinha medo de nada, fazia qualquer tipo de aposta com as pessoas daquela pequena cidade onde morava, dormia em cemitérios à noite, passava a noite sozinho com defuntos, bebia qualquer tipo de veneno que oferecesse a ele tudo isso em troca de alguns trocados. E era assim que Juca levava sua vida, ganhando um pouquinho ali, mais um pouquinho aqui. Até que um dia apareceu naquela pequena cidade um homem estranho, vestia uma capa preta botas e um capuz, não dava nem para ver seu rosto, chegou logo perguntando para as pessoas onde morava o homem da cidade que não tinha medo de nada, pois queria fazer uma aposta com ele. Juca logo apareceu se mostrando confiante diante do estranho homem. O homem fez uma aposta com Juca, disse que se ele cumprisse 3 aposta com ele, levaria a quantidade de dinheiro que quisesse, Juca estranhou, mas aceitou a aposta, não era agora que ele iria recusar uma proposta, sempre foi tão corajoso, mas diante daquele homem estranho, Juca se sentiu um pouco apreensivo, um arrepio tomou conta de seu corpo, mas resolveu aceitar a aposta, pois cobraria muito dinheiro daquele homem, sabia que venceria as apostas e assim aceitou-as. O homem estranho lhe entregou um pequeno pedaço de papel, ali estava a primeira aposta que Juca teria de cumprir, o homem disse que assim que ele cumprisse a primeira aposta, ele voltaria para lhe entregar a segunda, Juca ficou desconfiado, mas aceitou. Naquele papel dizia "vá a meia-noite no cemitério, desenterre uma cruz de um túmulo e traga para mim, essa vai ser a minha prova". Quando Juca terminou de ler o papel deu risada, pois a prova era muito fácil, ele iria ganhar. Juca fez o combinado e quando estava voltando para casa, deu de cara na porta do cemitério com o homem estranho, Juca sentiu medo naquela hora, havia levado um susto. O homem disse a Juca que a primeira prova estava cumprida, e lhe entregou outro pedaço de papel, Juca abaixou a cabeça para ler o papel que estava escrito “pegue um gato preto e uma galinha preta, retirar o coração dos dois e enterre-os debaixo de uma figueira, pegue essa cruz que você trouxe do cemitério e marque o lugar onde você os enterrou" Juca terminou de ler o papel, seus olhos se levantaram procurando o homem que já havia sumido diante da escuridão do cemitério. Juca foi para casa e mal via a hora de chegar logo o outro dia à noite para cumprir a segunda parte da aposta. Chegou finalmente a hora de ir atrás do gato e da galinha, não foi tão difícil achar os bichos, o difícil foi achar o pé de figueira, mas enfim Juca conseguiu cumprir a segunda parte do acordo, quando estava voltando para casa novamente deu de cara com o estranho homem que disse "Parabéns Juca, agora só falta a terceira e última prova para você ter tudo que você sempre quis." O homem entregou outro pedaço de papel para Juca, estava escrito "vista-se com uma fantasia e passe a próxima noite de lua cheia debaixo dessa mesma figueira que você enterrou os corações e a Cruz". Após ter terminado de ler o papel, Juca riu para o homem e disse: "Isso vai ser muito fácil, vou ganhar essa aposta e você vai ter que me dar muito dinheiro". O homem então disse: "Não vai ser tão fácil como você imagina, mas para facilitar para você, eu trouxe comigo uma fantasia que vai lhe cair muito bem". O homem entregou uma caixa para Juca e mais uma vez disse: "Na próxima lua cheia vista-se com a fantasia que está dentro dessa caixa, e após a aposta cumprida, você terá tudo que sempre quis". O homem foi embora e Juca foi para casa, ansioso para que chegasse logo à noite de lua cheia. Passados alguns dias, finalmente chegou à lua cheia, Juca se apressou em vestir à fantasia que parecia ser feita da pele de algum bicho, tinha pelos, no lugar da cabeça tinha um capuz e no capuz tinha um par de chifres, na parte dos pés, tinha um casco como se fosse casco de um bicho também, enquanto Juca se vestia nem notou que a fantasia servia direitinho nele, parecia até que ele estava vestindo uma segunda pele, no lugar dos cascos, Juca também nem notou que seus pés cabiam certinhos. Mas enfim Juca logo se dirigiu para debaixo da figueira e passou a noite lá, quando estava prestes a amanhecer, o homem apareceu diante de Juca e disse: "Finalmente a aposta está cumprida Juca, como eu disse, agora você vai ter tudo o que quiser, assim como eu tenho, Juca levantou-se e tentou tirar a fantasia, mas não conseguia, aquilo era realmente a sua pele, seus pés eram os cascos na sua cabeça cresciam os chifres e ele cheirava a enxofre, Juca ficou assustado e perguntou ao homem o que estava acontecendo, quando o homem tirou o capuz, a capa e as botas que cobriam seu corpo, ele era igual àquela fantasia que Juca estava vestido. O homem então falou:” Parabéns Juca, agora você é como eu, eu era como você, não sentia medo de nada, aceitava qualquer aposta, até o dia que fizeram essa aposta comigo e desde aquele dia eu sou assim, eu tenho essa forma, mas a partir de hoje quem vai carregar esse corpo vai ser você até o dia que você achar outro trouxa sem medo de nada para fazer esta mesma aposta com ele”. O homem foi mudando de forma, ficou com a aparência de Juca e Juca ficou como era o homem, com aquele corpo peludo, chifres e cascos em vez de pés com um forte cheiro de enxofre,o homem sumiu e Juca deu um grito de horror, pois sentiu um medo profundo, como jamais havia sentido na sua vida............

 

2º lenda - A caixa misteriosa

“A Caixa Misteriosa” Em um condomínio de Aracaju de nome Praias do Caribe.Um menino brincava de escavar, quando achou uma caixa, no apartamento o menino tentou abrir lã, mais não conseguiu, então se lembrou que no outro dia ia para uma casa de praia e ao lado tinha um chaveiro, guardando a caixa.No dia seguinte o menino escondeu a entre as roupas e foi viajar, quando chegou, ele foi até o chaveiro mais estava fechado, guardando a entre as roupas, quando o irmão o chamou, Para ir a praia, depois voltaram para a casa para pedir dinheiro para ir a lan house, que tinha na cidade, a mãe deu o dinheiro, por que o mais velho tinha uma pesquisa para fazer, sobre prédios velhos de Aracaju, quando eles foram para a lan house.Nisso a mãe estava arrumando as roupas, quando achou a caixa e pego um martelo e quebrou a fechadura e viu ossos humanos, ficando assombrada e se senta para analisar a situação, enquanto isso os irmãos estão pesquisando. Quando um descobre que o seu condomínio era um cemitério e que um doido foi preso, porque ele enterrou uma caixa com uns ossos de um parente, tirando vários caixões dos túmulos, as famílias dos túmulos reclamaram, para não tirar a caixa. Colocou uma praga que a alma dos ossos só teria paz no cemitério, mais se abrissem a caixa muito longe a alma mataria a todos. Quando em um site leu uma entrevista falando: -Eu tirei todos os caixões dos túmulos, porque queria espaço para enterrar meu parente. Quando o irmão mais velho disse para o mais novo essa história, ele lembrou da caixa e saiu correndo que nem pagou, Quando chegou viu a mãe no chão com a caixa aberta sem nada, assombrado começou a andar de costas por que não conseguia tirar os olhos daquela cena horrível. Quando de repente sentiu uma mão topando nele, quando se virou não tinha nada, foi quando a porta se fechou, o menino perplexo com a cena quando escutou: -Abra a porta! -O que foi? O irmão fala sem entender nada. Quando de repente escuta um grito: -Ah! Foi quando a porta se abriu e o irmão olhou e viu a mãe no chão com a caixa e lembrou da história e tudo fez sentido para ele, olhou o irmão no chão e saiu correndo atrás da polícia, quando chegou falou: -Minha mãe e meu irmão estão mortos, me ajude. -Calma eu vou lá, cadê seu pai? -Está em Aracaju trabalhando. O policial foi com o menino até a casa dele, o policial mandou o menino ficar esperando, o menino escutou um grito e saiu correndo, ficando na rua esperando ter alguma idéia, quando viu um cara com capa preta e pedindo carona e sentando a seu lado, o menino olhou para o cara e o cara olhou para ele, viu olhar profundo e sombrio parecia que tudo não tinha mais sentido e de repente o menino desmaiou, no hospital no dia seguinte o pai do menino foi lá e recebeu a notícia da morte de todos. Nesse dia ouvem-se relatos que um senhor com capa preta roubou muitos carros, para chegar em Aracaju e que quem sobreviveu viu seus amigos ou parentes olhar profundamente no olhar do homem, ou melhor, dizer monstro.