FAQ

O que a Síndrome de Stendha pode fazer com o humano e o que é ? (click pra saber a resposta)l

 

Síndrome de Stendhal, síndrome da sobredose de beleza. É uma doença psicossomática bastante rara, caracterizada por aceleração do ritmo cardíaco, vertigens, falta de ar e mesmo alucinações, decorrentes do excesso de exposição do indivíduo a obras de arte, sobretudo em espaços fechados.[1]

O nome da síndrome se deve ao escritor francês Stendhal (pseudônimo de Marie-Henri Beyle) que, tendo sido acometido dessa perturbação em 1817, fez a primeira descrição detalhada dos seus sintomas, posteriormente publicada no livro Nápoles e Florença: uma viagem de Milão a Reggio. Após observar por muito tempo alguns afrescos, descreveu sua experiência como: "Absorto na contemplação de tão sublime beleza, atingi o ponto no qual me deparei com sensações celestiais. Tive palpitações, minha vida parecia estar sendo drenada...".

O que é um Tabuleiro ouija? E pra que serve? (click e veja)

 

 
Tabuleiro Ouija em inglês

 

O Tabuleiro Ouija ou Tábua Ouija é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos em que se coloca um indicador móvel, utilizada supostamente para comunicação com espíritos. Os participantes colocam os dedos sobre o indicador que então se move pelo tabuleiro para responder perguntas e enviar mensagens. Na verdade, há um jogo de tabuleiro registrado no Departamento de Comércio estadounidense com o nome de Ouija, mas a designação passou a servir a qualquer tabuleiro que se utiliza da mesma idéia.

No Brasil, há uma variante conhecida como a brincadeira do copo ou o jogo do copo, em que um copo faz as vezes do indicador para as respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões.

 Origem

O princípio que baseia o tabuleiro Ouija ficou conhecido depois de 1848, ano em que duas irmãs estadounidenses, Kate e Margaret Fox, supostamente contactaram um vendedor que havia morrido anos antes e espalharam uma febre espiritualista pelos Estados Unidos e Europa Há também indícios de que o princípio teria sido aperfeiçoado por um espiritualista por volta de 1853, chamado M. Planchette[ que teria inventado o indicador de madeira que é utilizado até hoje.

 Explicação

Explicação científica

Cientistas e céticos em geral atribuem o funcionamento do tabuleiro Ouija ao efeito ideomotorSegundo eles, as pessoas participantes da sessão involuntariamente exercem uma força imperceptível sobre o indicador utilizado, e a conjunção da força exercida por várias pessoas faz o objeto se mover. O físico inglês Michael Faraday realizou experimentos que provaram que movimentos inexplicáveis (nesse caso, das mesas girantes) atribuídos a fontes ocultas eram na verdade realizados pelos participantes dos experimentos.

O mágico ilusionista e cético americano James Randi cita em seu livro An Encyclopedia of Claims, Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural que, quando vendados, os participantes do tabuleiro Ouija não conseguem produzir mensagens inteligíveis

Explicação espiritualista

Alguns espiritualistas que acreditam que é possível fazer contato real com o mundo dos mortos argumentam que vendar os olhos dos participantes da mesa prejudica suas supostas capacidades mediúnicas. A idéia que fundamenta o argumento é que o espírito utilizaria os sentidos do participante durante as sessões. A maioria dos adeptos dessa teoria acredita que o tabuleiro não tem poder em si mesmo, servindo apenas como ferramenta para o médium se comunicar com o mundo dos espíritos.

 Críticas

Além das tradicionais críticas dos céticos, o tabuleiro Ouija também é criticado entre os espiritualistas. O famoso Edgar Cayce declarou-os perigosos. Críticos avisam que maus espíritos poderiam enganar os participantes e possuí-los espiritualmente.

No meio especializado, há diversos avisos contra o uso do tabuleiro por pessoas desavisadas. Há também notícias de tablóides relatando casos de suposta possessão demoníaca em decorrência de sessões envolvendo espíritos malignos

A Igreja Católica é crítica com o tabuleiro e a brincadeira do copo, assim como as experiências de seus fiéis na busca pelo contato com os mortos, em geral. A recomendação dos padres é que os fiéis se mantenham distantes de participações nesse tipo de evento

Da mesma forma, Igrejas Evangélicas costumam acusar essas práticas como "brincadeiras com demônios"

A doutrina espírita orienta n'O Livro dos Médiuns que estas práticas devem ser evitadas uma vez que, normalmente, são utilizadas para curiosidades em geral e perguntas vãs apenas, longe da seriedade exigida no intercâmbio com a espiritualidade benfeitora, e, dessa forma, é mais provável a presença de espíritos levianos e zombeteiros, sem nenhum interesse com a verdade e com a dignidade, do que espírito bons e esclarecidos comprometidos com a divulgação das propostas morais e éticas da Vida.

Observações

O tabuleiro não necessita propriamente de ter um formato rectangular, muitos tabuleiros de Ouija são em formato circular. Em vez do ponteiro, pode utilizar uma moeda ou um copo de vidro, sendo este último não aconselhável devido ao facto do espírito poder vingar-se utilizando o copo, precisamente por este ser de vidro.

 Aparições famosas

  • Apareceu no clipe Memórias da cantora Pitty, onde ela e sua banda entram em uma casa abandonada e fazem o jogo do copo, até que aparecem espíritos.
  • Na série Televisiva "Charmed", o aparecimento é constante desde o epísódio piloto.
  • O escritor G. K. Chesterton utilizou um tabuleiro Ouija durante um período de depressão e ceticismo e depois disso passou a ser fascinado pelo ocultismo[16].
  • Brandon Flowers, vocalista da banda The Killers, utilizou o tabuleiro e passou a ter medo do número 621. A data também se relaciona com o dia de seu aniversário, 21 de junho[17].
  • No filme O Exorcista de 1973, Regan Macneil é possuída depois de utilizar um tabuleiro Ouija.
  • Na serie televisiva Sobrenatural,Sam usa um tabuleiro Ouija para se comunicar com seu irmão,Dean quando este se encontrava em coma.
  • Tambem na serie televisiva Assombrações do Discovery Channel, uma medium usa o tabuleiro para falar com um espirito demoniaco chamado Seth
  • Na série de TV O Mundo Perdido o tabuleiro Ouija é usado por todos os personagens para se comunicar co Ned Malone no mundo espiritual até quando chega um deus de uma das tribos que habitavam o platô ameaça-os com facas sem que nenhum perceba até Ned indicar as letras da palavra CUIDADO
  • O guitarrista da banda estadunidense Metallica, Kirk Hammet, possui uma guitarra com o fundo caracterizado como um tabuleiro de Ouija.
  • No filme Atividade Paranormal de 2009, as personagens tentam contato com um suposto fantasma ou demônio utilizando este tabuleiro.
  • Na série de TV Kyle XY, Kyle tenta descobrir coisas sobre o seu passado utilizando um tabuleiro ouija.
  • Na série YuGiOh!, o personagem Bakura utiliza uma carta com o tabuleiro, fazendo o monstro Necrófaga das Trevas escrever a palavra DEATH. Se a palavra tivesse sido completada, Yugi teria morrido no combate.

O que é Percepção extrassensorial ?(click veja mais)

 
Cartas de Zener utilizadas no início do século XX para pesquisa experimental em PES

Percepção extra-sensorial (PES), em parapsicologia, é a aparente habilidade de certos indivíduos, chamados "sensitivos" ou "psíquicos", para perceber fenômenos e objetos independentemente de seus órgãos sensoriais. O termo foi cunhado por Joseph Banks Rhine. Para fins de estudo e pesquisa, as percepções extra-sensoriais tem sido divididas nas seguintes categorias gerais:

  • Clarividência - Conhecimento de evento, ser ou objeto, sem a utilização de quaisquer canais sensoriais conhecidos.
  • Telepatia - A consciência dos pensamentos de outrem, sem utilização de canais sensoriais conhecidos.
  • Precognição - Conhecimento sobre um futuro evento, ser ou objeto.
  • Radiestesia - Radiestesia ou radioestesia é uma hipotética sensibilidade a determinadas radiações, como energias emitidas por seres vivos e elementos da natureza.
  • Psicometria - Capacidade de obter informações sobre uma pessoa ou um lugar ao tocar um objeto físico.
  • Retrocognição - Fenômeno parapsíquico espontâneo ou induzido no qual o indivíduo lembraria espontaneamente de lugares, fatos ou pessoas relativos a experiências passadas, sejam elas vidas ou períodos entre vidas.

Através das diferentes técnicas de regressão pode-se acessar fatos ocorridos durante a vida adulta, a adolescência, a infância, o nascimento, a vida intra-uterina, e até mesmo experiências ocorridas em outras vivências que ainda afetam o dia-a-dia.

  • Simulcognição - A Simulcognição é uma das faculdades Psi-Gamma sendo por divisão prática mais precisamente o conhecimento da realidade presente. diferente portanto da precognição (conhecimento do futuro) e da retrocognição (conhecimento do passado) relaciona-se com a telepatia (conhecimento do pensamento) e com a clarividência (conhecimento de uma realidade fisica de forma direta por Psi-Gamma).

Design inteligente?(click veja mais)

Parte de uma série de artigos sobre
Design inteligente
Um relógio de bolso do tipo savonette
Conceitos

Complexidade Irredutível
Complexidade especificada
Universo bem afinado
Designer inteligente
Realismo teísta
Criacionismo
 

Movimento
do design inteligente

Cronologia
Discovery Institute
Center for Science and Culture
Estratégia da cunha
Análise Crítica da Evolução
Ensine a Controvérsia
Design inteligente na política
Kitzmiller v. Dover Area School District

Reações

Judaísmo · Católica Romana
Organizações científicas
 

 
Portal do Criacionismo

O Design inteligente (ou criação, concepção ou projeto inteligente, em inglês Intelligent Design) é a assertação de que "certas características do universo e dos seres vivos são mais bem explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não-direcionado como a seleção natural".  Ele é uma forma moderna do tradicional argumento teleológico para a existência de Deus, modificado para evitar especificações sobre a natureza ou identidade do criador A idéia foi desenvolvida por um grupo de criacionistas americanos que reformularam o argumento em face à controvérsia da criação vs. evolução para contornar uma decisão judicial americana proibindo o ensino de criacionismo como ciência.] Seus principais defensores, todos eles associados ao Discovery Institute, baseado nos Estados Unidos,] acreditam que o criador é o Deus do cristianismo.Segundo eles, sua pesquisa é análoga à de detetives que, diante de uma pessoa morta, buscam sinais de que aquele evento não foi acidental (ou que isto é muito improvável), indicando que há um assassino (eu penso que pode ser muito provavel isso). Os pesquisadores buscam no mundo natural (e principalmente em estruturas biológicas) sinais de planejamento, funcionalidade e propósito. Assim como os detetives podem investigar se há ou não um criminoso sem saber quem ele é, os pesquisadores alegam que poderiam dizer que há uma criação sem saber dados adicionais sobre o criador. A pesquisa se foca nas evidências biológicas e não nas conseqüências das descobertas. Defensores da criação inteligente alegam que ela seja uma teoria científica, e buscam fundamentalmente redefinir a ciência para que a mesma aceite explicações sobrenaturais.

O consenso da comunidade científica é de que a criação inteligente não é ciência, mas na verdade pseudociência. A Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos já declarou que o "criacionismo, design inteligente e outras alegações de intervenção sobrenatural na origem da vida" não são ciências porque elas não podem ser testadas por métodos científicos. A Associação de Professores de Ciências dos Estados Unidos e a Associação Americana para o Avanço da Ciência a classificaram como pseudociência. Outros na comunidade científica concordaram com a classificação, e alguns já a classificaram como ciência-lixo.

O termo "criação inteligente" originou-se em resposta a decisão judicial de 1987 da Suprema Corte Americana no caso Edwards v. Aguilard que envolveu a separação da igreja e do estado.  Seu primeiro uso significativo em publicações foi em "Of Pandas and People" (Sobre Pandas e Pessoas), um livro didático de 1989 publicado com a intenção de ser usado em aulas de biologia do ensino médio. Vários livros adicionais sobre a criação inteligente foram publicados nos anos de 1990. Na metade da década de 1990, defensores da teoria começaram a se aglomerar ao redor do Discovery Institute e a defender mais publicamente sua inclusão no currículo da escola pública.  Com o Discovery Institute e seu "Center for Science and Culture" (Centro para Ciência e Cultura) servindo como alicerce central no planejamento e financiamento, o "movimento da criação inteligente" cresceu significativamente em publicidade no final da década de 1990 e no início de 2000, culminando no "julgamento de Dover", em 2005, que contestou o ensino intencional da criação inteligente em salas de ciências do sistema público de ensino.

No caso Kitzmiller v. Dover Area School District, um grupo de pais de estudantes do ensino médio contestaram a exigência de um distrito escolar público para que professores apresentassem a criação inteligente em aulas de biologia como uma "explicação alternativa para a origem da vida". O Juiz Distrital Americano John E. Jones III sentenciou que a criação inteligente não é ciência, e que "não pode se desacoplar de seus antecedentes criacionistas, e consequentemente religiosos" e concluiu que a promoção da ideia da criação inteligente realizada pelo distrito escolar violava a Cláusula de Estabelecimento da Primeira emenda da constituição dos Estados Unidos da América

Visão geral

O termo "design inteligente" começou a ser usado após a sentença de 1987 da Suprema Corte Americana no caso Edwards v. Aguillard que decidiu que a exigência de ensinar a "Ciência da Criação" ao lado da evolução era uma violação da Cláusula de Estabelecimento, que proíbe a ajuda estatal à religião. No caso Edwards, a Suprema Corte também havia decidido que "ensinar uma variedade de teorias científicas sobre as origens da humanidade para estudantes pode ser validamente feito com a clara intenção secular de melhorar a efetividade da instrução científica".Em esboços do livro didático de ciência criacionista "Of Pandas and People", praticamente todas as derivações da palavra "criação", como "criacionismo", foram substituídas com as palavras "design inteligente". O livro foi publicado em 1989, seguido por uma campanha promovendo-o para ser usado no ensino do design inteligente em classes de biologia do ensino médio do sistema público.

A mesma sentença judicial da Suprema Corte influenciou o jurista aposentado Phillip E. Johnson, em seu livro de 1991 "Darwin on Trial" (Darwin no banco dos réus), a defender a redefinição da ciência para que a mesma permitisse alegações de criação sobrenatural.Um grupo incluindo Michael Behe, Stephen C. Meyer e William Dembski juntou-se a Johnson com o objetivo de derrubar o naturalismo metodológico do método científico (que ele descreveu como "materialismo") e o substituí-lo com o "realismo teísta" através do que foi subsequentemente chamado de "estratégia da cunha" (wedge strategy). Behe contribuiu para a revisão de 1993 do livro "Of Pandas and People", criando os alicerces das idéias que ele posteriormente nomearia de "complexidade Irredutível". Em 1994 Meyer contatou o Discovery Institute, e no ano seguinte eles obtiveram financiamento para criar o Centro para a Renovação da Ciência e Cultura, com o propósito de promover a busca do movimento do design inteligente por apoio político e público para o ensino do "design inteligente" como uma alternativa a evolução baseada na criação, particularmente nos Estados Unidos.

O design inteligente é apresentado como uma alternativa às explicações naturais para a origem e diversidade da vida. Ela se situa em oposição à ciência biológica convencional, que depende do método científico para explicar a vida através de processos observáveis como mutações e a seleção natural.  O propósito declarado do design inteligente é o de investigar se as evidências empíricas existentes implicam ou não que a vida na Terra precisou ser concebida por um agente ou agentes inteligentes. William Dembski, um dos principais defensores do design inteligente, já afirmou que a alegação fundamental do design inteligente é que "existem sistemas naturais que não podem ser adequadamente explicados em termos de forças naturais não-direcionais e que exibem características que em qualquer outra circunstância nós atribuiríamos à inteligência."  No manifesto do Discovery Institute que vazou para a mídia e ficou conhecido como o "Documento da Cunha" (Wedge Document), entretanto, era dito aos defensores do movimento que:

"Nós estamos crescendo nesse momentum, aumentando a cunha com uma alternativa científica positiva às teorias científicas materialistas, que veio a ser conhecida como a teoria do design inteligente. A teoria do Design promete reverter a dominância sufocante da visão de mundo materialista, e a substituí-la com uma ciência consoante a convicções teístas e cristãs."[

Defensores do Design Inteligente procuram por evidências do que eles chamam de "sinais de inteligência": propriedades físicas de um objeto que apontam para um designer (veja: argumento teleológico). Por exemplo, defensores do design inteligente argumentam que um arqueólogo que encontra uma estátua feita de pedra em um campo pode justificavelmente concluir que a estátua foi projetada, e pode sensatamente tentar identificar o conceptor. O arqueólogo não estaria, entretanto, justificado ao fazer a mesma alegação baseado em um pedregulho irregular do mesmo tamanho. Defensores do design inteligente argumentam que sistemas vivos apresentam grande complexidade, a partir do que eles podem inferir que alguns aspectos da vida são projetados.

Eles também afirmam que embora as evidências que possam apontar para a natureza de uma "causa ou agente inteligente" possam não ser diretamente observadas, seus efeitos na natureza podem ser detectados. Dembski, em seu livro "Signs of Intelligence" (Sinais de inteligência), afirma: "Defensores do design inteligente consideram-no como um programa de pesquisa científica que investiga os efeitos de causas inteligentes... e não causas inteligentes per se". Em sua opinião, ninguém pode testar a identidade de influências exteriores a um sistema fechado, de dentro do sistema fechado, logo questão relacionadas à identidade do designer caem fora do âmbito do conceito. Em 20 anos desde que o design inteligente foi formulado, nenhum teste rigoroso que possa identificar os alegados efeitos foi proposto. [35][36] Nenhum artigo apoiando o design inteligente já foi publicado em periódicos científicos revisados por pares, e nem o design inteligente já foi o sujeito de estudo de qualquer pesquisa ou estudo científico.

Origens do conceito

Filósofos vêm debatendo há um longo tempo se a complexidade da natureza indica a existência de um designer/criador(s) natural/sobrenatural. Entre os primeiros argumentos atestados para a existência de um designer do Universo estão aqueles documentados na filosofia grega. No século IV a.C., Platão propôs um "demiurgo" que era bom e sábio como o criador e primeira causa do cosmos, em seu tratado Timeu. Aristóteles também desenvolveu a idéia de um criador-designer do cosmos, frequentemente chamado de "Motor Imóvel", em seu trabalho filosófico Metafísica Em De Natura Deorum, ou "Sobre a Natureza dos Deuses" (45 a.C.), Cícero afirmou que "o poder divino deve ser encontrado no princípio de uma razão que permeia toda a natureza".

O uso dessa linha de raciocínio aplicado a um designer sobrenatural veio a ser conhecida como o argumento teleológico para a existência de Deus. As formas mais notáveis desse argumento foram expressas no século XIII por Tomás de Aquino em sua obra Suma Teológica, sendo o design a quinta das cinco provas de Aquino para a existência de Deus, e por William Paley em seu livro Teologia Natural (1802). Paley usou a analogia do relojoeiro, que é usada até hoje em argumentos relacionados ao design inteligente. No início do século XIX, tais argumentos levaram ao desenvolvimento do que era chamado na época de teologia natural, o estudo da natureza como um meio para entender a "mente de Deus". Esse movimento deu combustível a paixão pela coleta de fósseis e outros espécimes biológicos, o que eventualmente levou ao desenvolvimento da teoria da evolução das espécies proposta por Darwin. Um raciocínio similar, postulando um designer divino é apoiado atualmente por muitos adeptos do que é conhecido como evolucionismo teísta, que consideram a ciência moderna e a teoria da evolução completamente compatíveis com o conceito de um designer sobrenatural.

O design inteligente no final do século XX e no início do XXI pode ser visto como um desenvolvimento moderno da teologia natural que busca mudar as bases da ciência e minar a teoria evolucionária. Uma vez que a teoria da evolução expandiu-se para explicar mais fenômenos, os exemplos que eram usados como evidências do design mudaram ao longo dos anos. Mas o argumento essencial permanece o mesmo: sistemas complexos implicam um designer. Exemplos oferecidos no passado incluem o olho (sistema óptico) e asas com penas; exemplos contemporâneos são em sua maioria bioquímicos: funções de proteínas, coagulação sangüínea, e o flagelo bacteriano (veja Complexidade Irredutível).

Barbara Forrest descreve o movimento do design inteligente sendo iniciado em 1984 quando a organização de Jon A. Buell, a "Foundation for Thought and Ethics" (FTE) (Fundação para o Pensamento e Ética) publicou "The Mystery of Life's Origin" (O Mistério da Origem da Vida) por criacionista Charles B. Thaxton.  Em março de 1986 uma crítica literária de Stephen C. Meyer descreveu o livro dizendo que o mesmo usava a teoria da informação para sugerir que as mensagens transmitidas por DNA na célula mostram "complexidade especificada", especificada por uma inteligência, precisando assim ter uma origem com um agente inteligente. Em novembro do mesmo ano, Thaxton descreveu seu raciocínio como uma forma mais sofisticada do argumento de Paley a partir do design. Na conferência "Sources of Information Content in DNA" de 1988 ele disse que sua visão de uma causa inteligente era compatível tanto com o naturalismo metafísico quanto com o supernaturalismo, e o termo design inteligente surgiu.

O design inteligente deliberadamente não tenta identificar ou nomear as especificações do agente da criação - ele meramente afirma que um (ou mais) deve existir. Embora o design inteligente não nomeie o criador, os líderes do movimento do design inteligente já afirmaram que o criador é o Deus cristão. Entretanto, a relutância em especificar a identidade do criador em discussões públicas tem sido um tema de grande debate entre defensores e críticos da teoria da criação inteligente. De um lado, defensores sugerem que de fato essa é uma característica genuína do conceito; do outro, os críticos afirmam que é somente uma postura tomada para evitar a alienação daqueles que desejam separar a religião do ensino da ciência. A sentença judicial no caso Kitzmiller v. Dover Area School District concluiu que a segunda posição era o caso.

Origens do termo

Antes da publicação do livro "Of Pandas and People" em 1989, as palavras "design inteligente" haviam sido usadas em várias ocasiões como uma expressão descritiva em contextos que não estavam relacionados com seu uso moderno. A frase "design inteligente" pode ser encontrada em uma edição de 1847 da revista Scientific American, e em um livro de 1850 escrito por Patrick Edward Dove, , e até em uma carta de Charles Darwin datada de 1861. A frase foi usada pelo botânico Paleyita George James Allman em um discurso no encontro anual da Associação Britânica para o Avanço da Ciência de 1873:

"Nenhuma hipótese física fundamentada em fatos indisputáveis chegou a explicar a origem do protoplasma primordial, e, acima de tudo, suas propriedades maravilhosas, que fazem a evolução possível - em hereditariedade e em adaptabilidade, pois essas propriedades são a causa e não o efeito da evolução. Para a causa dessa causa nós buscamos em vão entre as forças físicas que nos cercam, até que sejamos finalmente compelidos a nos apoiar em uma volição independente, um design inteligente distante.'

A frase pode ser encontrada novamente em Humanism, um livro de 1903 escrito por um dos fundadores do pragmatismo clássico, F.C.S Schiller: "Não será possível descartar a suposição de que o processo da evolução pode ser guiado por um design inteligente". Uma derivação da frase aparece na Enciclopédia Macmillian de Filosofia (Macmillan Encyclopedia of Philosophy, 1976) no artigo intitulado Teleological argument for the existence of God (Argumento Teleológico para a existência de Deus). Descrito sucintamente, o argumento desenrola-se assim: "O mundo exibe ordem teleológica (design, adaptação). Logo, ele foi produzido por um designer inteligente".As frases "design inteligente" e "projetado inteligentemente" foram usadas no livro "Chance ou Design?" (Acaso ou Design?) de 1979 escrito por James Horigan  e a frase "design inteligente" foi usada em um discurso de Sir Fred Hoyle de 1982 em sua campanha promovendo a panspermia.

O uso moderno das palavras "design inteligente", como um termo para descrever um campo de inquirimento, inaugurou-se após a Suprema Corte dos Estados Unidos, no caso de Edwards v. Aguillard (1987), ter decidido a inconstitucionalidade da adição do criacionismo no currículo de aulas de ciência de escolas públicas. Um relatório do Discovery Institute afirma que Charles Thaxton, editor de "Of Pandas and People", havia tomado a frase de um cientista da NASA, e pensara "Isso é exatamente o que eu preciso, é um bom termo de engenheiro". Em esboços do livro mais de cem usos da palavra raiz "criação" (creation), como “criacionismo” e “ciência da criação”, foram alterados, quase sem exceção, para “design inteligente”, enquanto que “criacionistas” foram substituídos por “proponentes do design" (design proponents) ou, em um caso, "cdesign proponentsists" [sic] (um erro realizado por um corretor ortográfico automático que substituía as palavras "creationists" pelo termo "design proponents" e acabou unificando-as ao invés de substituir a segunda pela primeira). Em 1988 Thaxton organizou uma conferência intitulada "Sources of Information Content in DNA" em Tacoma, Washington, e em dezembro decidiu usar o termo "design inteligente" para o seu novo movimento criacionista. Stephen C. Meyer estava presente na conferência, e posteriormente lembrou-se que o "termo foi mencionado".O livro "Of Pandas and People" foi publicado em 1989, e é considerado o primeiro livro sobre o design inteligente, e também como o primeiro lugar onde a frase "design inteligente" aparece com seu significado atual.

 Conceitos Integrais

Complexidade irredutível

 
Detalhe do mecanismo presente em um flagelo celular.
Para os defensores do Design Inteligente, algumas estruturas biológicas não podem ser explicadas pela seleção natural.

O termo "complexidade irredutível" foi introduzido pelo bioquímico Michael Behe, que o define como “um sistema único composto de várias partes compatíveis que interagem entre si e que contribuem para sua função básica, onde a remoção de uma das partes faria com que o sistema efetivamente cessasse de funcionar".

Behe usa a analogia de uma ratoeira para ilustrar esse conceito. Uma ratoeira consiste de vários pedaços integrantes - a base, o pegador, a mola e o martelo - partes que precisam estar no lugar para que a ratoeira funcione. A remoção de qualquer um dos pedaços destrói a função da ratoeira. Defensores do design inteligente afirmam que a seleção natural não poderia criar sistemas irredutivelmente complexos, porque a função seletiva só está presente quando todas as partes estão montadas juntas. Behe argumenta que mecanismos biológicos irredutivelmente complexos incluem o flagelo bacteriano da E.coli, a cascata da coagulação do sangue, o cílio, e o sistema imune adaptativo.

Críticos apontam que o argumento da complexidade irredutível assume que as partes necessárias do sistema sempre foram necessárias e consequentemente não poderiam ter sido adicionadas sequencialmente. Argumenta-se que algumas partes que são inicialmente só um pouco vantajosas podem posteriormente se tornar necessárias à medida que outros componentes mudam. Além disso, eles argumentam, a evolução frequentemente procede alternando partes preexistentes ou as removendo do sistema, ao invés de sempre adicioná-las . Isso é algumas vezes chamado de "objeção do andaime", criando uma analogia com andaimes, que podem suportar um prédio "irredutivelmente complexo" até que o mesmo seja completado e possa sustentar a si mesmo. Behe admitiu, ter usado uma "prosa irregular", e que seu "argumento contra o Darwinismo não se sustenta à prova lógica". A complexidade irredutível permanece um argumento popular entre defensores do design inteligente; no julgamento de Dover, a corte decidiu que "A alegação do Professor Behe para a complexidade irredutível foi refutada em artigos de pesquisa revisados por pares e foi rejeitado pela comunidade científica em geral".

FOTOS E HISTÓRIAS

DANNY PHANTOM (CLICK AQUI PRA VER MAIS)

Danny Phantom é criação do diretor americano Butch Hartman (mesmo criador de ) que atualmente está em exibição na Os Padrinhos MágicosNickelodeon e foi lançado no ar no dia 1 de outubro de 2004. O desenho relata a vida de Danny Fenton, um garoto de quatorze anos, que sofre um acidente e vira meio...
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